sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

De volta a ativa!

Depois de um grande período sem novas postagens, voltamos a ativa!

Sarna Demodécia ou Sarna Negra

É também conhecida como demodecicose, sarna negra, sarna folicular, sarna vermelha e, nos casos mais graves, lepra canina. A sarna demodécica é causada pelo ácaro Demodex que faz parte da fauna da pele normal dos animais. O Demodex apresenta várias espécies, sendo que cada uma delas apresenta afinidade para um determinado animal. O Demodex canis com afinidade aos canídeos, D. cati aos felídeos, D criteri aos Hamsters, o D cuniculi aos coelhos e lebres. Felizmente estes agentes não contaminam o ser humano.

Confesso que não é um tema fácil de se escrever, porque este assunto é bastante controverso e, sem dúvida alguma, uma grande polêmica na dermatologia veterinária.
Demodex canis

O Demodex, que normalmente convive em paz com o animal sem causar nenhuma alteração na sua saúde, pode tornar-se um agente extremamente nocivo a qualquer momento, alimentando-se do conteúdo das células epiteliais e sebo do folículo piloso. Para que isso ocorra é necessário que haja uma baixa de resistência do organismo, só assim o parasita torna-se ativo.

O ácaro, que vive na profundeza da pele nos folículos pilosos e glândulas sebáceas, passa a se reproduzir de forma extraordinária e espalhar-se pelo organismo podendo ser encontrando nos linfonodos, gânglios linfáticos, baço, parede intestinal, glândula mamária, bexiga, fígado, pulmão.

De acordo com pesquisadores, a presença de grandes quantidades de ácaros causa dano e afrouxamento das hastes dos pelos, terminando com a queda dos mesmos, desde o folículo, resultando em quadro de alopecia. A patogenia decorre da presença de demodex nos folículos pilosos e glândulas sebáceas ocasionando sua dilatação, permitindo assim a invasão bacteriana. Doenças fúngicas também podem ocorrer como infecção secundária.

Um animal pode contrair a sarna demodécica através do leite materno, nos primeiros dias de vida, se a fêmea que estiver contaminada pelo ácaro. Um cão afetado pela sarna demodécica não transmite a doença para outro cão através do contato.
O diagnóstico da sarna demodécica é feito através da observação dos sinais clínicos (lesões na pele, prurido, etc.) e exame laboratorial ('raspado de pele') para detectar a presença do parasita.

Tipos de Sintomas:

Forma Localizada:
Caracteriza-se por uma ou mais áreas de queda de pelo, circunscritas, pequenas, avermelhadas e escamosas. Observamos com frequência na região da face, focinho e extremidade dos membros principalmente nas patas.

Forma Generalizada:
Na maioria dos casos é evidenciada nos animais jovens havendo uma predisposição hereditária. É, sem dúvida, a mais grave e de difícil cura. A característica marcante dos sintomas é a grande inflamação que atinge várias zonas do corpo principalmente a região da cabeça, peito, sobretudo ao redor dos olhos. O animal passa a ter um aspecto deformado, envelhecido, tomando a pele a aparência de 'pele de elefante'. O prurido (coceira) torna-se mais intenso e o coçar contínuo irrita a pele tornando-a uma porta aberta à entrada de infecções secundárias por bactérias e fungos.

O aumento da atividade bacteriana e secreção sebácea predispõe à formação de nódulos purulentos "bolhas de pus". O animal perde o apetite, exala um odor repugnante e se não for socorrido morre em pouco tempo.

Tratamento Externo:
Para que haja maior contato do medicamento com a pele, é necessário tosquiar inteiramente o animal. O uso de pomadas (quadriderme, Crema 6) juntamente com babosa, ou a aplicação de parasiticidas diluídos em água, duas vezes por semana, proporciona uma ação sarnicida muito eficaz.

Tratamento Sistêmico:
Combatemos as infecções secundárias com o uso de antibióticos escolhidos através de testes de sensibilidade ("Cultura e Antibiograma") e administrados por longo período.
O animal deverá ter uma dieta alimentar rica em proteínas, vitaminas e sais minerais sendo necessário uma suplementação adicional.

Dispomos também de medicamentos como a Inosina, que favorecem a recuperação do código genético inibindo a replicação de bactérias e fungos. Medicamentos cuja formulação contenham selenito de sódio, aminoácidos e vitaminas do complexo B contribuem de forma expressiva para a melhora do estado geral do paciente. O uso de ivermectina também tem mostrado ótimos resultados.

Em suma, pela breve descrição da complexidade da Demodecicose, podemos concluir que é de fundamental importância a orientação do médico veterinário para alcançarmos a cura desta terrível doença.

sábado, 7 de maio de 2011

Giardíase em em Cães...


Apesar de não ser uma doença maligna, a giardíase - aparentemente fácil de ser tratada - é um pé no saco (kkk).

A giárdia é um protozoário que pode existir sob 02 (duas) formas: a forma cística e a forma livre, também chamada de vegetativa.

Quando em forma cística, no meio ambiente, é resistente ao sabão, ao cloro, ao vinagre, a altas concentrações de sal, ao frio e a umidade. Somente é eliminado pela ação de altas temperaturas.
A forma livre existe apenas quando o protozoário está em atividade parasita, no interior de um indivíduo.


Como um cão contrai a doença?
A via de contaminação do CISTO, pelo cão, é oral.
Portanto, beber água contaminada, comer alimentos contaminados, entrar em contato com cães contaminados (já reparou que eles adoram cheirar e lamber o bumbum uns dos outros? parece estranho, mas é o aperto de mão deles), estar em contato com locais contaminados é sempre potencialmente arriscado. Mas, infelizmente, é praticamente impossível manter um local "descontaminado", uma vez que podemos contaminar um ambiente com nossos próprios sapatos.


A giardíase aumenta a motilidade intestinal, por isso o cão apresenta tenesmo e fezes amolecidas, em um quadro agudo da doença. Um sinal bem clássico é a presença de muco nas fezes. Vômito também podem ocorrer.
Entretanto, segundo a Drª. Luciana Parra, 80% dos cães não vacinados são assintomáticos para a giardíase.

O diagnóstico da giardíase é basicamente clínico. Não se utiliza exame de fezes como diagnóstico de verminoses e protozooses, nem na medicina humana, uma vez nem sempre os parasitas são encontrados nas amostras.
Se o veterinário ou proprietário quiserem confirmar o diagnóstico por exame laboratorial, o ideal seria utilizar o ELISA, mas não sei se já existe deisponibilidade deste exame no Brasil.

O ELISA para giárdia é muito interessante quando se deseja fazer diagóstico diferencial de outras doenças que possuem clínica muito semelhante à da giárdia, como colite, intolerância alimentar, síndrome da má absorção, doenças causadas por outros parasitas.

O tratamento medicamentoso é facílimo. Mas, também, é preciso dar banhos no cão e escovar bastante, porque os cistos ficam aderidos ao pelo.
Considerando que este protozoário está presente em 80% dos cães saudáveis, pode-se dizer que ele manifesta-se em situações especiais, como, por exemplo, baixa de imunidade.

Há algum tempo atrás, eu acreditava que poderia resolver o problema da giárdia eliminando os cistos. Portanto, resolvi colocar "um foguinho" no quintal da minha casa, depois de tratar por N vezes seguidas meus cães com Panacur, e eles continuarem com o cocô esquisito. Meu vizinho tomou *O* susto, pulou o muro, achando que tivesse incêndio em minha casa.
OK, eu exagerei.... coisas de uma criador desesperado.

Aliás, é bom lembrar que a mucosa intestinal é um tecido de revestimento, assim como a pele também é. Muitas vezes, a sensibilidade intestinal pode manifestar-se sob a forma de produção exagerada de muco (há células secretoras de muco no intestino). O muco é ambiente ótimo para a proliferação de microorganismos... e por aí inicia-se um processo infeccioso.

A questão não é tratar apenas o processo infeccioso, mas sim, o que está causando a sensibilidade intestinal.

Com relação à vacina, fiz uso dela por várias vezes, e hoje não a utilizo mais.
Já está comprovado que a vacina contra giárdia não previne a infecção, não previne a proliferação do parasita no interior do cão, não previne a manifestação da doença... parece apenas diminuir a liberação de cistos no ambiente.
Como vendem e recomendam um produtos destes?
Fonte: http://www.blog.villechamonix.com/2009/06/giardiase-em-frenchies.html

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Socialização de um filhote


Quando falamos de socialização, não estamos somente falando de que um cão deva viver harmoniosamente com outros da sua espécie. A socialização vai além da apresentação entre cães.

Um cão quando não apresentado à diversas situações, principalmente quando filhote, fatalmente virá a ter fobias de certos acontecimentos. É muito comum vermos cães que, além de não serem sociáveis com outros cães, têm medo de carros, barulhos altos, pessoas (incluindo crianças), subir e descer escadas, têm medo de ser tratados (atendimento veterinário, cuidados com a higiene), alguns apresentam medo até mesmo de brinquedos.

Sabemos que pode ser complicado apresentar o filhote ao mundo, mas não é impossível e, com certeza, será vantajoso. Antes de o cão completar o ciclo de vacinação, é recomendado que este não vá a rua, mas não quer dizer que ele não deva conhecer a rua. O filhote pode e deve freqüentar locais públicos no colo, andar de carro, ser acostumado a ser tocado, ser exposto a diversas situações, conhecer outros cães que se tenha à certeza de serem vacinados e estarem saudáveis. Pode-se levar o filhote à casa de amigos, que tenham cães ou não, e há tantas outras situações as quais um filhote deve vivenciar.

A socialização é tão importante, que deveria ser regra geral adotar a “regra de sete do filhote”, onde se aplica que, com sete semanas de vida, o filhote já deve ter estado em sete diferentes superfícies, brincado com sete diferentes tipos de objetos, estado em sete locais diferentes, encontrado e brincado com sete novas pessoas (incluindo crianças e idosos), ter sido exposto a sete desafios, comido em sete diferentes vasilhas e em sete lugares diferentes…

Como podemos notar, é importante que, desde novinho, o cão tenha experiências variadas e seja exposto a todos os tipos de estímulos. O cão tem seu período considerado limite para a verdadeira socialização até os quatro meses de idade, depois se deve sempre apresentá-lo a novos desafios e estímulos.

Apresentar um filhote a tudo que existe no mundo é algo impraticável e, mais importante do que isso é ensiná-lo a lidar com o novo. Certamente dá trabalho carregar o cãozinho no colo para todos os lugares, mas trará vantagens. Ter um cão socializado é ter um cão equilibrado.

Fonte: Dicas de Adestramento

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cuidados com Filhotes Parte I


 Embora menos dependentes que os seres humanos, os filhotes de cães e gatos também precisam de cuidados logo após o nascimento.

Temos que observar três itens importantes que são temperatura hidratação e glicose.
- Até 30 dias de vida o aparelho que regula a temperatura do corpo do filhote ainda não está funcionando, sua temperatura será a mesma do ambiente. Por isso temos que controlar a temperatura do local providenciando um aquecedor ou uma luz de 60 ou 100w e colocar próxima aos filhotes para aquecê-los mas tomando cuidado para não queimá-los.

- Já a hidratação e a glicose são conseguidas através da amamentação. Temos que observar se a mãe está com leite suficiente para os filhotes e se ela está amamentando.

A mãe incentiva a defecação e a micção dos filhotes lambendo a região do ânus e do genital. Completadas três semanas de vida, quando já abriram os olhos e começaram a explorar os arredores, os filhotes fazem suas necessidades fisiológicas sem estímulo externo.

Agora alguns números em relação ao recém-nascido:
-- Os olhos se abrem a partir de 10 dias de idade e os ouvidos a partir de 13 dias;
-- Eles ficam em pé aos 10 dias de idade e andam com deslocamento firme após os 21 dias;
-- Controlam a micção e a defecação a partir de 21 dias de idade;
-- Dormem cerca de 90% do tempo nas primeiras semanas de vida;
-- Nas primeiras 4 semanas, se durante o sono, os filhotes tiverem ocasionais contrações musculares é normal, não pensem que estão com convulsão é chamado "sono ativado".

Alimentação do Recém nascido:
O ideal é que o filhote receba o aleitamento materno pelo menos por 30 dias. Mas alguns fatores como falta de zelo materno, quantidade insuficiente de leite ou enfermidade e morte da mãe, podem obrigar o proprietário a complementar ou suspender o aleitamento materno. A melhor alternativa, seria encontrar outra fêmea em fase de amamentação, com poucos filhotes e que pudesse servir de ama-de-leite. Caso não se encontre a mãe adotiva, a opção é o leite artificial que pode ser encontrado em clínicas veterinárias. A quantidade de leite a se administrar é proporcional ao tamanho do filhote, variando de 3 a 50 ml por vez e mamadas com intervalos de 2 a 4 horas. A freqüência das mamadas diminui conforme o cão cresce.
Quando se está amamentando o filhote artificialmente, o dono se acostuma e consegue distinguir quando o filhote está chorando de fome ou se o choro é de dor ou mal-estar.

A partir de 30 dias, dependendo da raça do cãozinho, os dentes começam a nascer e com isso machucar a mãe, que vai diminuindo a amamentação. Nesta fase também os filhotes já começam a "brincar" com a ração da mãe iniciando sua alimentação sólida. Existem comercialmente papinhas de desmame próprias para cães e gatos o que diminui as dores de barriga durante a mudança de alimentação.
A vermifugação é feita a partir de 3 semanas de vida e a primeira vacina com 42 dias. Lembre-se, vermifugando e vacinando seus filhotes você evita doenças muito graves e até mesmo fatais além de economizar com consultas, internamentos e medicamentos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Musculação para Cães - Exercícios


Agora vamos tratar dos exercícios para desenvolvermos a musculatura de nossos cães.
O programa de desenvolvimento da musculatura em um cachorro de grande porte deve ser estabelecido em conjunto com o veterinário.
Este acompanha a condição física do cão, orienta sobre a dieta, vitaminas e aminoácidos alem dos exercícios.
É preciso praticar no mínimo duas vezes por semana ( o ideal é diariamente ), respeitando os limites do cão.
Deve-se aumentar gradativamente o esforço e parar aos sinais de cansaço ( cauda baixa, sem abanar; respiração ofegante e língua muito para fora ).
Abusos podem provocar problemas de coluna e enfarte. Para motivar o cão, os exercícios devem agradá-lo.
Comece a preparar desde os cinco meses de idade ( desde que tenha tomado todas as vacinas até os quatro meses).

CAMINHADAS
Inicie com pequenas caminhadas de dez a 20 minutos. Aumente o percurso aos poucos.

NATAÇÃO
Complete as caminhadas, se possível com natação, um excelente exercício.
No inicio basta meia volta numa piscina de 15 a 20 metros; quando adulto duas voltas garantem a boa massa muscular. Se preciso, ambiente o cão para perder o medo.
Observe que não fique com frio para não pegar pneumonia.

CORRER
Aos oito meses, quando, quando as patas estão melhores formadas, comece a faze-lo correr.
Aqueça-o com uma caminhada lenta. Faça-o trotar por um quilometro e aumente mais meio a cada nova trotada, até chegar a sete ou oito quilômetros, em média, respeitando a resistência do cão.
Acompanhe o cão a pé. De carro, mesmo na baixa velocidade, há maior risco de forçá-lo, e de não perceber quando está cansado.O risco de atropelamento aumenta.

 LADEIRAS
A partir de um ano de idade, inclua no percurso cerca de duzentos metros de ladeira no trote, para engrossar as coxas.

TRAÇÃO
Em algumas raças é iniciada a tração. O cão puxa um pneu com peso em cima, aumentado gradativamente.
Desenvolve o peito e as pernas, mas como força muito, só deve ser feita com aval do veterinário.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Musculação para Cães - Parte I: Alimetação e Suplementação



Antes de falar sobre os exercícios propriamente ditos, vamos falar um pouco sobre dois pontos importantes para o desenvolvimento muscular dos cães: a alimentaçãoe e a suplementação.

Alimentação: Para o desenvolvimento de massa muscular é muito importante a presença de proteínas na dieta. As proteínas são como os tijolos de uma casa; quanto mais tijolos, mais altas as paredes, maior a casa... Existem várias marcas de rações hoje em dia no mercado, sendo difícil indicar esta ou aquela marca específica. Todas as rações são balanceadas, mas para o aumento de massa muscular dê preferência áquelas com maior teor de proteínas (rações para cães ativos). É muito importante também a quantidade de gorduras e carboidratos da ração pois são eles que irão fornecer a energia para as atividades diárias do seu cão. Neste caso, as rações light não são indicadas.


Vitaminas e minerais são também muito importantes. Algumas vitaminas são A, D, E, K e as vitaminas do complexo B, especialmente a tiamina, niacina e cianocobalamina (B1, B3 e B12) “os famosos anabolizantes naturais”. A vitamina A tem um papel importante na saúde dos ligamentos e tendões. A vitamina D é importante para a manutenção do equilíbrio do cálcio e fósforo. A vitamina E é um anti-oxidante que atua prevenindo o envelhecimento precoce, melhora a pelagem e auxilia na produção de óvulos e espermatozóides. A vitamina K é importante para manter boas condições sanguíneas. A tiamina ajuda a minimizar os efeitos do stress após exercícios intensos, a niacina atua no metabolismo do carboidrato, e é necessária para a produção dos glóbulos vermelhos do sangue.
A cianocobalamina é essencial na síntese das proteínas e formação dos glóbulos vermelhos do sangue e a hemoglobina. A maioria das necessidades vitamínicas e minerais de um cão com atividade normal podem ser satisfeitas com uma ração de boa qualidade.

Suplementação: Uma ração de boa qualidade fornecerá ao seu cão todos os nutrientes que o organismo dele precisa para as atividades normais do dia a dia. Em casos específicos, onde o animal exerce uma maior atividade física pode ser feita suplementação desde que sempre orientada pelo Médico Veterinário. Hoje em dia existe uma imensa variedade de suplementos nutricionais para cães e até alguns específicos para cada raça. O mais importante na escolha desses suplementos é saber exatamente para que servem e seguir as recomendações do Veterinário que receitou. Existem suplementos a base de aminoácidos(precursores das proteínas), a base de carboidratos (energéticos), a base de ácidos graxos(gorduras) e muitos outros que podem combinar vários elementos num só. É muito comum vermos pessoas que compram suplementos por conta própria e nem sabem para que servem, muitas vezes utilizando apenas energéticos para o trabalho de ganho de massa muscular (os energéticos fornecem apenas a energia para a célula trabalhar, mas é a proteína - ou melhor os aminoácidos - que farão a célula crescer ou aumentar a sua quantidade). Além disso o uso excessivo de aminoácidos pode sobrecarregar os rins do cão, levando a problemas futuros. Outro suplemento que têm sido utilizado com freqüência é a creatina, que se usada corretamente fornece uma maior quantia de energia disponível para a célula. Seu uso requer muito cuidado, pois além de não ser estabelecida a dose correta para cães, ela pode sobrecarregar muito os rins pela retenção líquida que provoca. Esse inchaço que provoca nas células faz com que o cão pareça mais forte, mais musculoso, mas a creatina apenas facilita o trabalho da músculo, liberando mais energia.

Por esse e outros motivos é sempre importante a orientação do médico veterinário, indicando o suplemento e calculando a dosagem adequada para cada cão e cada situação específica.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Como funcionam as exposições


Para participar dessas exposições não é preciso ter um canil nem ser filiado ao clube que está organizando a exposição. Os pré-requisitos para inscrever o seu cão é que ele tenha pedigree reconhecido pela Federação Cinológica Internacional - FCI - e idade acima de 4 meses. Também não é preciso ensinar muitas coisas ao cão. Ele precisa, basicamente, caminhar junto e do lado esquerdo do condutor.

Nas exposições os cães são julgados primeiramente quanto à raça, depois quanto ao grupo e posteriormente escolhe-se o melhor cão da exposição.

Assim, numa primeira etapa todos os cães são divididos em suas raças quanto à idade e quanto ao sexo. Ao todo são consideradas as seguintes classes:



Classe Inicial - cães de quatro meses e um dia a seis meses de idade. Competem ao título de Campeão Inicial;
Classe Filhote - cães de seis meses e um dia a nove meses de idade. Competem ao título de Campeão Filhote;
Classe Jovem - cães de nove meses e um dia a quinze meses. Competem ao título de Campeão Jovem;
Classe Aberta - destinada a cães com mais de quinze meses e um dia. Competem ao título de Campeão;
Classe Campeonato - cães que já possuem título de Campeão. Competem ao título de Grande Campeão;


De cada classe são escolhidas as melhores fêmeas que concorrem entre si para a escolha da melhor fêmea da raça. O mesmo procedimento vai escolher o melhor macho da raça. Os dois escolhidos concorrem entre si para a escolha de Melhor da Raça.

Após terem sido escolhidos os Melhores da Raça presentes à exposição, os juízes passam para o julgamento dos grupos, ou seja, os Melhores de Raça em cada um dos 11 grupos concorrem entre si e são destacados os quatros Melhores de cada Grupo.

Os respectivos grupos que são:

grupo 1 - Cães Pastores e Boiadeiros, exceto os Suíços;
grupo 2 - Cães do Tipo Pinscher e Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços;
grupo 3 - Terriers;
grupo 4 - Dachshundes;
grupo 5 - Cães do Tipo Spitz e do Tipo Primitivo;
grupo 6 - Cães do Tipo Sabujo e Rastreadores;
grupo 7 - Cães de Aponte;
grupo 8 - Cães Levantadores, Recolhedores e de Água;
grupo 9 - Cães de Companhia; (aqui está o Buldogue Francês)
grupo 10 - Galgos e Raças Assemelhadas;
grupo 11 - Cães das raças não reconhecidas pela FCI.


É entre os melhores de cada grupo, que é escolhido o Melhor da Exposição ou Best In Show (BIS).
Paralelamente à escolha do Melhor da Exposição os cães concorrem a 'certificados' para obtenção de títulos como 'Campeão', 'Grande Campeão', etc. Não é obrigatório que o juiz conceda certificados em cada exposição, mesmo que apenas um cão esteja participando.
É a partir da obtenção destes certificados que os cães adquirem os títulos que ostentam nos pedigrees.


Como fazemos a leitura dos títulos no pedigree?

Na genealogia apresentada no pedigree podemos observar os nomes dos pais, avós e bisavós de um cão.
Os títulos de cada membro desta família estarão à direita de seus nomes, representados por letras seguidos ou não de números. Existem várias titulações diferentes e todas estão descritas e explicadas no verso do pedigree.

Para ilustrar, vamos citar algumas:

A1 = Campeão
A2 = Grande Campeão + A1
A3 = Campeão Panamericano
A4 = Campeão Internacional
BA = A1+ A3
CA = A1 + A2 + A3

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A importância do pedigree

O que é o pedigree?

Pedigree é o nome dado ao documento que contém a árvore genealógica de um animal, seus pai, avós e bisavós. Mais que isso, é a garantia de que seu animal seja de raça pura. Neste documento deve constar as características básicas do animal padronizadas de acordo com a raça, variedade e pelagem (tipo e cor) mostrando os ascendentes do animal, pelo menos até a terceira geração.

No Brasil criou-se um mito de que o pedigree encarece o filhote; criadores desonestos falam isso para o comprador para que eles realmente não queiram o pedigree. Isso ocorre, geralmente, porque o criador ou não tem o pedigree dos pais, portanto não pode registrar; ou porque ao registrar, ele assume a responsabilidade de estar vendendo um animal de raça pura e, infelizmente, muitas vezes os animais são mestiços.

O criador gasta em média R$40,00 para registrar um cachorro e emitir um documento de Pedigree, portanto um valor irrisório. O preço do filhote, seja ele caro ou barato, refere-se à linhagem, padrão da raça e qualidade dos cuidados dispensados pelo criador aos cães de sua criação.

O pedigree é a única garantia de que seu cão seja mesmo de determinada raça. Um cão sem pedigree é um cão sem nenhuma garantia quanto à procedência, temperamento ou, até mesmo, é um cão com alguma incapacitação que impossibilitou o criador de obter o seu registro.

No pedigree estará o nome do cão, do canil e de todos os cães que contribuíram geneticamente para a formação do seu filhote.

Portanto ao comprar um filhotinho, exija o pedigree.

O que são as Fábricas de Filhotes?? Identifique-as e fuja delas!


As fábricas de filhotes produzem lhasas, shitzus, buldogues ingleses, american staffordshire, pit bulls, buldogues franceses, akitas, poodles, cockers, rottweilers, boxers, tudo ao mesmo tempo, em um mesmo lugar.
As fábricas de filhotes abrigam dezenas de cães, amontoados em gaiolas, fêmeas reproduzindo cio após cio.
Nas fábricas de filhotes os animais ficam em pequenas gaiolas feitas de madeira e arame, cabines de pick-ups ou simplesmente amarrados a uma corda. As cadelas acasalam duas vezes ao ano e geralmente são sacrificadas quando não conseguem mais ter filhotes. As cadelas e suas crias geralmente sofrem de má nutrição, não têm sequer um abrigo e não têm atendimento veterinário nenhum.

Os filhotes são separados da mãe e vendidos, sendo então colocados em gaiolas e levados às pet shops, onde as fábricas despejam os filhotes. Essas viagens podem ser de centenas de quilômetros em pick-ups, trailers, caminhões e/ou aviões, sem comida, água, ventilação, abrigo e espaço para se exercitar. Muitos filhotes chegam a ficar superaquecidos e morrer de calor. Mesmo que uma pet shop jure de pés juntos que não pega os animais de fábricas de filhotes, há grandes chances de que compre de pessoas que têm ligação com essas fábricas, vendendo seus filhotes.
Os filhotes que sobrevivem às condições anti-higiênicas das fábricas de filhotes e ao péssimo transporte até as pet shops raramente conhecem o contato humano que tanto é necessário para se tornarem bons animais de estimação. Por não gastar dinheiro com alimentação adequada, abrigo e cuidados veterinários, as fábricas de filhotes têm um lucro altíssimo.
As condições não melhoram muito quando os filhotes chegam às pet shops. Cães que são mantidos em pequenas gaiolas sem exercícios, amor e contato humano tendem a desenvolver comportamentos indesejáveis e podem latir excessivamente ou se tornar destrutivos e anti-sociais. Diferentemente de sociedades protetoras, as pet shops não se preocupam com o futuro dos filhotes. A falta de leis nesse sentido permitem que as pet shops continuem a vender animais doentes, embora a polícia algumas vezes consegue fechar essas lojas quando se descobre que os animais sofrem de abusos e maus-tratos.

Quando pensar em compar um filhote, NUNCA compre em pet shop, ligue para o kennel clube de sua cidade e se informe sobre os canis criadores da raça desejada.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como escolher a melhor ração para meu cachorro??



Conversando com outros donos de cães e acompanhando comunidades pela internet afora, vejo que uma dúvida muito comum entre os proprietários é sobre como escolher a melhor ração para o cão entre as diversas opções que existem no mercado. É fácil entender o motivo de tanta dúvida, uma vez que existem rações dos mais variados tipos, preços, características e finalidades. Por exemplo, existe ração específica para raça. Também temos rações light, rações para cães “esportistas”, por porte (pequeno, médio, grande ou gigante), para cães com problemas de saúde (exemplo, rins), para gestantes e até mesmo papinhas para desmame de filhotes.

Antes de falar da parte prática do uso dessas rações, é importante falar um pouco sobre esse mercado e as características das rações, podemos classificar uma ração da seguinte forma:

    * Rações "Standart / de Combate: são rações muito baratas, de pouco valor nutricional (feitas a partir de proteínas de baixa qualidade). Nesse caso, o consumidor é atraído pelo preço e pela embalagem que muitas vezes diz frases do tipo: alto teor de proteínas. É importante saber que o que importa não é somente o teor de proteínas (expresso em %), mas sim a sua qualidade (origem). Além disso, o teor deve ser calculado de forma diferente para cada idade e porte do animal. Essas rações são pobres, resultam em fezes grandes, mal cheirosas, placa bacteriana e consecutivamente tártaro, pêlos feios que caem continuamente, animais muito magros ou acima do peso, dentre outros transtornos que a longo prazo podem resultar em doenças de tratamento bastante caro (ex.: tártaro, doenças articulares, cardíacas, etc).


    * Rações “Comerciais”: são rações que, como o próprio nome diz, possuem forte estratégia de marketing, como embalagens bonitas, coloridas, com fotos de belos cães, normalmente de marcas famosas e com propaganda na televisão. Essas rações também são nutricionalmente incompletas e na maioria das vezes o custo-benefício traz prejuízo ao consumidor.



    * Rações "Premium": São rações de boa qualidade e de um preço ainda acessível. Essas rações já vêm com diferentes formulações. Com o uso de rações premium as fezes já apresentam-se menores, porém esse alimento não previne tártaro, doenças articulares, dentre outras.


    * Rações "High-Premium, Premium Plus ou Premium Especial": são rações premium com alguma vantagem a mais. Elas também são formuladas de acordo com a idade e porte do animal. Como vantagens (de acordo com a marca) pode-se encontrar: prevenção do tártaro, diminuição do volume e odor das fezes, altos teores de ômegas (resultando em pelagens mais exuberantes), dentre outras.

    * Rações Super Premium: são rações chamadas como “primeira linha”, por serem completas para os diferentes tipos de cães. Nesse caso, além de serem formuladas de acordo com a idade, o porte e muitas vezes a raça do animal, elas também possuem atributos essenciais para a sua saúde. Ex.: as de cães de raças grandes e gigantes obrigatoriamente devem apresentar altos teores de sulfato de condroitina e glucosamina (caso contrário não podem ser classificadas como super premium).

As Rações Super Premium são assim classificadas a partir de um certo percentual de digestibilidade, o que pode variar de acordo com os interesses dos fabricantes, pois não há um “padrão” neste sentido. Como consumidor, para saber se a ração é de alta digestibilidade, ou não, basta analisar na embalagem os ingredientes que compõem a ração. As fontes proteicas devem ser de origem animal (carne de frango, carne de peru, digestas de frango, carne de ovelha, ovos, etc.). E as fontes de gordura também, ou pelo menos óleos vegetais nobres como, por exemplo, óleo de linhaça. Fontes proteicas vegetais como soja, glúten, etc. não têm alta digestibilidade. É bom desconfiar de produtos que têm em sua relação de componentes coisas como “carne de aves” (urubú também é ave / e de que parte da ave estão falando? Pena e bico são proteína pura e de baixíssima digestibilidade). O que pode aumentar a digestibilidade da ração é a presença de fibras de moderada fermentação (p.ex. polpa de beterraba branca), que aumenta a eficiência absortiva dos enterócitos. Outro ingrediente que melhora a digestibilidade são os F.O.S. (fruto oligo sacarídeos), que alimentam a microbiota intestinal, ou seja, beneficia o crescimento de “boas bactérias” no intestino, o que leva a uma melhor fermentação do bolo alimentar.


Resumindo, quando compramos uma ração para o amigo peludo, devemos estar atentos aos níveis de garantia (percentuais de proteína, gordura, etc. ) e a qualidade dos ingredientes. Por exemplo, uma ração para cachorro deve ter, no mínimo, 18% de proteína. O que é relativo porque carne é fonte de proteína e pena da galinha também. Carne é bem mais digerível que pena. Outro detalhe é o equilíbrio entre percentuais de proteína e gordura. Não é eficiente uma ração com 30% de proteína e 8% de gordura, nem outra com 18% de proteína e 20% de gordura.

A alimentação de um pet é um investimento. Animais bem alimentados ficam doentes com menos freqüência e têm mais chances de atingirem uma longevidade. Por exemplo, um filhote em pleno desenvolvimento precisa de proteínas e minerais suficientes para uma boa formação do esqueleto, equanto um animal idoso já começa ter declínio de suas funções orgânicas, precisando menos de determinados componentes. Sem esquecer que em cada fase da vida animal as necessidades e quantidade de ração variam para que suas necessidades sejam supridas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

American Staffordshire é igual ao Pit Bull?

O American Staffordshire Terrier e o American Pit Bull Terrier são bastante confundidos. Conheça-os.



Eles podem ser tão parecidos que criadores experientes os confundem. "Não é para menos, o American Staffordshire Terrier e o American Pit Bull Terrier são, na verdade, um só cão que seguiu rumos diferentes", comenta Rangel Beker, que cria Staffordshires. Seu ancestral, o Staffordshire Bull Terrier, até hoje bastante criado na Inglaterra, surgiu de um trabalho feito por ingleses no início do século passado para criar um supercão de brigas contra touros - prática comum naquela época. Aliava a agilidade de alguns terriers com o físico poderoso e grande determinação para brigar do antigo Buldogue Inglês.

CAMINHOS

A expansão da cinofilia a partir do início deste século trouxe um novo objetivo para a criação: as exposições de beleza. Esta nova mentalidade faria surgir o American Staffordshire Terrier, resultado do trabalho de alguns criadores de Pit Bull interessados em aperfeiçoar a sua estrutura física e obter maior controle de seu temperamento. Para conseguir isso, evitaram cruzar as linhas de sangue mais ferozes, assim como as cores que indicavam recessividade por causarem problemas como despigmentação, surdez e cegueira. Assim, eliminaram da reprodução exemplares inteiramente brancos e os com olhos claros ou com nariz não preto, caso dos exemplares vermelhos de nariz vermelho. Preferiram, também, cruzar os de tamanho médio, já que os maiores lembravam mais os Pit Bulls iniciais cruzados com outras raças maiores, e os menores se assemelhavam ao ancestral Staffordshire Bull Terrier. Em 1936, os cães resultantes desta criação foram reconhecidos pelo AKC - American Kennel Club com o nome de Staffordshire Terrier (sem o "Bull" para diferenciá-los do ancestral inglês). Em 1972, receberam a denominação American Staffordshire Terrier e são agora reconhecidos também pela FCI - Federação Cinológica Internarcional.

O padrão oficial do American Staffordshire é, portanto, bem mais restritivo que o do Pit Bull, o qual não dá importância ao tamanho e aceita quaisquer cores.

Enquanto um bom Pit Bull é valorizado pela coragem, agressividade, resistência, capacidade de lutar e morder, bons exemplares de American Staffordshire destacam-se pela coragem, temperamento confiável e estrutura física bem proporcionada e musculosa. "Para um Pit Bull, pouco importa a beleza ou perfeição estrutural, desde que vença seus oponentes. No aspecto obediência, o American Staffordshire deve largar a presa assim que ouvir determinado comando - reação impensável para um Pit Bull, talhado para morrer lutando, se preciso", diz Glenn Maciel, criador de American Staffordshires e Pit Bulls. Através de décadas de cruzamentos orientados de forma bem diferente, o temperamento dos American Staffordshires foi se afastando daquele do Pit Bull original. "Nos melhores canis dos EUA, o Pit Bull deve ser grande campeão para cruzar, o que significa vencer 5 combates com outros Pit Bulls", conta Narciso Alvarenga, que cria Pit Bulls e tem American Staffordshires. "Apesar de clandestinos, estes combates e seus vencedores são registrados por um jornal pirata, o Dog Journal, sendo os filhotes desses cães os mais recomendados para importação." Diferentemente dos cães em geral, um Pit Bull é capaz de lutar por horas. As provas são interrompidas pelo dono do cão em desvantagem, usando uma tala de madeira posicionada verticalmente na boca de ambos os participantes para impedi-los de continuar a morder. A fêmea também deve vencer pelo menos um combate antes de reproduzir.

DIFERENÇAS



Escolha do filhote: O American Staffordshire e o Pit Bull devem ser vivos, desinibidos, valentes, com os ossos pesados, peito saliente e largo, cabeça e traseira largos, cauda grossa, dorso reto, focinho curto (com cerca de 1/3 do comprimento do crânio). Para saber o temperamento e tamanho provável do adulto, verifique como são os pais.

Texto com base em artigo no site PETBRAZIL

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Filhotes

domingo, 9 de janeiro de 2011

Staff - Belfort Molosso di Jerivá


O Staff é um cão corajoso e muito forte, ossatura pesada e um temperamento excepcional. Ótmia companhia, guardião e leal. Convive muito bem com outros cães, é dócil e muito amigo.  Adorar nadar, nos passeios ao Lago Paranoá, na hora de sair da água dá trabalho pois como falei ele ama a água. 


Nome: Belfort Molosso di Jerivá
RG: DFA/09/00090
Data de Nasc.: 07/01/2009
Altura na Cernelha: 48cm
Circunferência do Crânio: 56cm
Peso: 35kg

PEDIGREE



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